Estamos começando mais um semestre letivo na nossa Universidade, tem uma galera chegando, outras já entretidas nas correrias diárias da academia.. E WOHOOL entrei na Universidade pública! Mas como nem tudo são flores =p, é preciso saber que a Universidade pública tem sido seriamente sucateada, e é fato que nós sofremos os abalos na educação, resultado da atual crise econômica mundial (o que já se espera, se tratando de capitalismo¬¬) e dos atuais ataques do Governo Federal e do Estado da Bahia com os cortes e congelamentos de verbas na educação.
Para nós, ESTUDANTES os prejuízos são muitos, vão desde falta de professores, técnicos, funcionários dos departamentos e colegiados à falta de equipamentos e laboratórios. Faltam salas de aula! Os cortes vetam aulas de campo, participação e realização de congressos, simpósios, seminários. Mas o processo de sucateamento é ainda mais cruel, quando fere o NOSSO direito constitucional ao acesso e à permanência estudantil.
O governo se recusa a discutir a destinação de uma verba periódica e específica para permanência estudantil nas Universidades Estaduais Baianas(UEBA). A REItoria além de não dialogar com a categoria discente(estudantes), claramente tenta neutralizar a movimentação política estudantil, criminalizando-a. Aqui na UESC não temos itens básicos de permanência: Residência Estudantil, Creche, Posto Médico, Restaurante com PREÇO ACESSÍVEL que atenda todos os turnos da universidade, Espaço Cultural e de Vivência e número de bolsas auxílios necessárias.
E o Movimento Estudantil combativo, onde está? Ainda existe ou morreu, assim como a UNE, que se limita a fazer propaganda do governo federal?
Se passamos pelos mesmos problemas, precisamos resolver isso juntos. E o que seria juntos? Precisam existir espaços onde todo e qualquer estudante tenha livre acesso para se fazer presente, ouvir, se posicionar e deliberar acerca das questões que envolvem a Universidade. Espaços horizontais, democráticos, sem oportunismos partidários incrustados na velha forma corrupta de se fazer política no Brasil. O Movimento Estudantil deve exigir esses espaços. E mais do que propor, deve ser o próprio espaço.
O Coletivo Mobiliza UESC, constrói o movimento estudantil o entendendo dessa forma. Nossa metodologia de ação parte da certeza de que a luta estudantil deve partir de sua base, de forma coletiva, organizada, com ações de resistência em defesa da gratuidade da qualidade das Universidades Públicas.
Então, MobilizaÊ, camarada! Não é a toa que estão eclodindo manifestações politicas estudantis por toda parte, nossos companheiros do Chile ocupam as ruas em resistência e luta por uma educação verdadeiramente gratuita. Diversas Universidades federais estão em greve. Estudantes da UESC, UESB, UEFS e UNEB consolidaram um Fórum de discentes a partir das mobilizações contra o ultimo decreto de corte de verbas do governo e no ultimo fórum, nos dias 16, 17 e 18 de setembro em Vitória da Conquista lançou a campanha Nenhum Centavo A Menos! Contra O Desmonte da Educação Pública. É hora de se sentir parte, de fortalecer, é hora, sobretudo da ação. Participe dos espaços da universidade, que vão muito além das salas de aulas, SE REPRESENTE, exponha suas posições e cole na luta.
Seja a mudança que você quer no mundo!
Há Braços na Luta!
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